Escalar Healthtechs: tendências e táticas para gerar negócios

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Em meio às crises enfrentadas em todo o mundo, as healthtechs ganharam escala e a atenção dos investidores. O setor de saúde nunca esteve tão em alta como no último ano. No Brasil, as healthtechs se fortaleceram ao entregar soluções inovadoras para dores que estavam latentes no mercado e estão permitindo a transformação digital do setor.

As inovações na área da saúde estão revolucionando o mercado. Agentes mais tradicionais estão sendo obrigados a virar os olhos para a importância da tecnologia. As tendências para os próximos anos são de um cenário futurista, como robôs, dispositivos inteligentes e dados auxiliando na criação de soluções ricas e que podem salvar muitas vidas.

Engana-se quem pensa que essa é uma realidade ainda distante, já existem muitos players locais atuando nessa transformação. Em meio a um setor gigantesco cheio de oportunidades, as healthtechs têm um novo desafio: se diferenciar e ganhar escala no mercado.

Nesse cenário, o marketing digital é o melhor meio para as empresas se posicionarem com autoridade no mercado, tornar sua empresa conhecida e conquistar novos negócios.

Nesse artigo vamos abordar o crescimento do mercado das healthtechs no Brasil e conhecer as tendências para 2021. Também vamos mostrar as estratégias de marketing digital que estão em alta e que podem te ajudar na construção de uma marca forte e com presença digital. 

 

Crescimento do mercado de healthtechs

O ano de 2020 foi sem dúvidas um ano marcante para as healthtechs. A pandemia do Covid-19 e a crise econômica acabaram destacando empresas e acelerando o crescimento do setor. Ao que tudo indica as pesquisas, a atenção dos investidores continua voltada para o setor da saúde em 2021.

A inovação na área da saúde ganhou relevância e atraiu atenção dos investidores no Brasil. Segundo relatório da Distrito, somente no último ano os aportes em healthtechs foram 70% maiores do que o investido no setor em 2019, com a marca de mais de US $106 milhões.

Mais da metade das healthtechs tem menos de cinco anos de operação no país, o que mostra que é um mercado em amadurecimento e com muita oportunidade. Principalmente porque o Brasil ainda possui diversas falhas no sistema de saúde.

As healthtechs desenvolvem soluções para problemas não cobertos pelo governo e colaboram para aprimorar o nível tecnológico do setor. O cenário desmascarou falhas no sistema de saúde e fortificou o quanto a inovação é necessária.

 

Tendências do setor

Os avanços na tecnologia vêm impactando diversas áreas e proporcionou uma revolução no setor de saúde em todo o mundo. Uma tendência geral que se destacou no último ano foi uma mudança no comportamento da população em relação à sua própria saúde.

O paciente se tornará cada vez mais preocupado em tomar medidas de prevenção contra doenças e ter uma participação ativa em decisões que envolvem o seu bem-estar. As pessoas revelaram o interesse em controlar sua própria saúde.

Mais do que nunca é esperado transparência das informações, o que impacta na relação do paciente com o médico ou profissional de saúde. Isso forçou empresas e startups a se concentrarem ativamente na experiência do cliente (CX), a qual tem se tornado prioridade.

Em paralelo se fortaleceu a medicina de precisão através das pesquisas genéticas, uma tendência que reúne conhecimentos de diferentes campos científicos. O objetivo é customizar os tratamentos de acordo com o perfil genético individual, buscando tratamentos mais efetivos e com menos efeitos colaterais.

A busca por precisão e efetividade tem como aliada a análise de dados e a tecnologia. Seguindo este caminho, empresas têm buscado trabalhar com ecossistemas para buscar soluções para problemas emergentes ou pré-existentes.

A inovação tecnológica é o grande pilar desse ecossistema. As principais tendências da tecnologia aplicada no setor de saúde para os próximos anos são:

Robótica

A utilização de robôs em hospitais e clínicas já é uma realidade e tende a ficar cada vez mais comum. Os computadores ajudam na detecção de doenças e a fazer atendimento interativos para casos leves ou em busca de prevenção.

Robôs também estão sendo projetados para serem capazes de realizar tarefas repetitivas e monótonas, serem assistentes médicos e até no desenvolvimento de unidades cirúrgicas que podem realizar procedimentos que salvam vidas.

A heathtech Laura criou o robô Laura, que vem ajudando médicos e enfermeiros do Paraná a salvar vidas e a reduzir os casos de infecções graves. Através da inteligência artificial a robô Laura identifica anomalias nos processos dos pacientes. 

Ainda existe bastante ceticismo por parte de profissionais e pacientes em relação ao uso da tecnologia em alguns casos. Mas, estudos mostram que a tecnologia se tornará prevalente em 90% dos hospitais.

 

Big Data e Bockchain

Vivemos em tempos em que graças às tecnologias mobiles as pessoas geram dados o tempo todo. Nos últimos anos cresceu muito o uso de serviços ou aplicativos de saúde online, que tem gerado dados preciosos para as empresas.

O monitoramento tecnológico permite acompanhar medidores de atividade física, sinais vitais, pressão sanguínea, biossensores. Dados ricos que permitem maior previsibilidade sobre onde ou quando as intervenções são necessárias.

Os dados por si só não dizem nada se não forem convertidos em benefícios, neste caso, para as pessoas e instituições. Os dados são fonte para pesquisas e melhores tratamentos. 

Melhorias na ciência de dados e análise preditiva tornaram possível para os profissionais buscarem insights mais profundos. Podemos dizer que são os maiores ativos no campo das pesquisas em tecnologia da saúde. 

Como no mercado de tecnologia geral, garantir a segurança desses dados é fundamental. O Blockchain é considerado a criptografia mais potente existente hoje. Para o setor de saúde, será o grande trunfo contra vazamento de dados, blindando pacientes e instituições.

 

Iot

IoT é a abreviação da expressão em inglês “Internet of Things”, que descreve a rede de objetos físicos que são incorporados a sensores, software e outras tecnologias com o objetivo de conectar e trocar dados com outros dispositivos e sistemas pela internet.

Na medicina, o IoT é aplicado a partir de dispositivos vestíveis (wearables) e equipamentos médicos mais complexos que também funcionam conectados à internet. Esses dispositivos permitem coletar dados diariamente e armazená-los, possibilitando análises mais detalhadas.

Por exemplo, pode-se coletar dados de um paciente enquanto ele mantém sua rotina normalmente. O registro é feito de forma automática e são transmitidos para a clínica, que pode analisá-los na composição do indivíduo.

Recife tem se mostrado um polo em potencial. A startup Salvus  oferece excelentes soluções através de uma plataforma de IoT,  transformando a aquisição e gestão dos dados de pacientes, estrutura e logística. 

Outro nome promissor da região é a Senfio  A healthtech realiza o monitoramento de temperatura e umidade de ambientes, vacinas, câmaras frias, CPDs, estoques, geladeiras e freezers com a tecnologia IoT.

 

IA

A inteligência artificial (IA) aplicada no setor de saúde vem ultrapassando barreiras. O uso de chatbots é um exemplo disso, que tem sido usado por diversas instituições no atendimento ao paciente.

Mas, o uso da IA não ficará restrito a automação mais “simples”.  O aprendizado de máquina tem sido usado em outras vertentes, como na redução do tempo de desenvolvimento de medicamentos.

Em 2020 a IA ganhou espaço no mercado por causa da sobrecarga do trabalho de médicos e profissionais da saúde. Atualmente, já são 58 healthtechs atuando nessa categoria. Com o surgimento de novas tecnologias de ponta, esse número deve seguir aumentando ao longo deste ano.

A healthtech Hoobox Robotics é um grande case brasileiro. A primeira healthtech do mundo focada em reconhecimento facial de alta precisão para segurança e bem-estar de pessoas e redução de custos em diferentes setores.

De acordo com o relatório Healthcare 2030, da consultoria KPMG, o setor deve fazer investimentos significativos em soluções como ferramentas genéticas, calculadoras de risco, algoritmos de detecção de doenças raras, machine learning e análise preditiva, entre outras.

 

Realidade virtual e Realidade Aumentada

A realidade virtual e realidade aumentada já são usadas na medicina para tratar doenças físicas e psicológicas. Algumas aplicações das tecnologias são na recuperação de derrames e deficiências corporais, alívio da dor, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.

O ambiente imersivo distrai o paciente da dor física e até mental, sem risco de dependências. Além disso, o treinamento médico também tem sido aperfeiçoado com o uso de realidade virtual. A realidade virtual também já tem sido usada em cirurgias. Pesquisas mostram que os investimentos dessas tecnologias na área de saúde digital devem mais do triplicar até 2026.

 

Cloud Computing

Cloud Computing é um serviço onde recursos compartilhados, softwares e informações são fornecidas apenas com conexão à internet. Nuvem é esse local na rede onde é possível acessar arquivos e serviços de forma segura, rápida e colaborativa.

Os usos das plataformas de nuvem aumentam a colaboração entre médicos e pacientes, tornando o processo de consulta mais eficiente. A principal vantagem é a integração de dados independente do ponto de origem ou armazenamento.

A healthtech Ambra Saúde  foi criada no EUA, mas atua no Brasil desde 2013 e é referência mundial em armazenamento e gerenciamento de imagens médicas em nuvem. A empresa simplifica o processo de compartilhamento de imagens médicas, conectando instituições de saúde, médicos e pacientes.

A nuvem auxilia na operação da análise de Big Data e dos algoritmos de Inteligência Artificial, impulsionando a pesquisa médica. Também democratizar o acesso a dados, fornecendo informações fáceis aos pacientes.

A tecnologia ajuda a suprir a demanda da população em ter maior controle sobre sua própria saúde, sendo uma ferramenta para a educação e o envolvimento do paciente.

  

 

Tendências do marketing digital no mercado tech

O crescimento do mercado das healthtechs reforça a necessidade das empresas se posicionarem de forma estratégica e buscarem táticas criativas para despertar o interesse do cliente. 

Pensando nisso, nós da SEJA separamos tendências do marketing digital para o mercado de tecnologia. Veja as estratégias que podem ajudar a destacar a sua healthtech:

 

Inbound Marketing

Você certamente já deve ter ouvido falar no Inbound Marketing. Se já pratica na sua empresa, a boa notícia é que essa é uma estratégia que se mantém forte para 2021!

O Inbound Marketing é uma estratégia voltada para a atração de leads a partir de conteúdos relevantes. Quando falamos de Inbound falamos na direção da comunicação: a empresa é encontrada pelo consumidor.

Por isso, o conteúdo é a base do Inbound. A metodologia que se segue é atrair, converter, fechar e encantar potenciais clientes. Tudo funciona a partir de uma boa segmentação de quem é o seu perfil de cliente que deseja atingir e criação da persona.

Em vendas complexas, comuns no mercado de tecnologia, o Inbound Marketing é uma excelente estratégia de posicionamento da marca. É um mercado Business to Business (B2B), com ticket médio alto e mais de 4 tomadores de decisão no processo de compra. Essas empresas precisam de leads qualificados e não de volume. O Inbound ajuda na geração de conhecimento da marca e autoridade digital.

Adaptar o Inbound ao modelo de negócio é fundamental para ter bons resultados. Se deseja saber mais sobre o Inbound Marketing temos aqui um artigo completo sobre a estratégia. Nesse outro artigo abordamos os motivos pelos quais o Inbound pode não ter gerado o resultado esperado na sua healthtech.

 

Outbound 2.0

O Outbound Marketing é o marketing tradicional, em que a empresa corre atrás do cliente para apresentá-lo seu produto ou serviço. É o marketing interruptivo dos anúncios de televisão, rádio, sites e mídias sociais.

A difusão da internet trouxe uma readaptação do Outbound para o seu modelo 2.0. Essa atualização tem como foco o uso dos novos meios digitais para a prospecção ativa de leads. 

O digital permite mensurar resultados, com métricas e cálculos reais do retorno do investimento. Isso garante às estratégias de Outbound 2.0 mais eficiência e resultados expressivos, o que tem despertado atenção das empresas de tecnologia. 

 

ABM

O Account-Based Marketing, em português Marketing Baseado em Contas, é a grande tendência no mercado B2B e a aposta para o segmento tech. É o marketing focado em contas pré definidas com uma comunicação altamente personalizada, ideal para processos de vendas complexas.

O ABM faz o caminho inverso do Inbound. A estratégia é fruto de um trabalho em equipe das equipes de marketing e vendas, que partem da definição de um perfil de cliente ideal e quais são as empresas/contas que se encaixam dentro desse perfil.

A partir da lista de empresas/contas que deseja atrair para o negócio cria-se uma estratégia de marketing específica para elas. Tudo baseado na produção de conteúdo personalizado para atender as dores e necessidades dos tomadores de decisão das contas.

O objetivo é gerar conexão, engajamento e negócio com os leads. Por causa da alta personalização, o ABM traz resultados impressionantes no ROI (Retorno sobre o investimento) e tem sido muito praticada no mercado corporativo.

Ficou interessado? Nesse artigo você pode conhecer mais sobre o ABM. 

 

Conteúdo focado na dor

A era digital trouxe muitas mudanças para o mercado tanto em termos de concorrência quanto no comportamento do consumidor. O consumidor digital é bombardeado com informações diariamente. Isso fez com que ficasse cada vez mais exigente e intolerante às propagandas.

O conteúdo é o segredo para vencer essa barreira! O objetivo é entreter e engajar o consumidor com conteúdo de qualidade de forma que ele crie afeição pela marca e valorize esse relacionamento. 

Mas, como criar esses conteúdos? Para despertar o interesse do consumidor os conteúdos precisam ser planejados pensando nas dores ou necessidades dele. Você deve pensar o que é problema para ele e de que forma pode ajudá-lo. 

Para isso é preciso conhecer a fundo o seus clientes, por dentro e também por fora. Fazer o mapa de empatia da sua persona pode ajudar bastante no processo. Assim será capaz de apresentar ideias de conteúdo que seus concorrentes não terão como alvo. 

O conteúdo é a parte mais importante das estratégias digitais. Por isso, ele é o que determina o sucesso das principais estratégias de marketing atuais: o ABM, o Inbound Marketing,  Outbound Marketing 2.0 e o SEO.

 

SKAGs

As campanhas Single Keyword Ad Group (SKAGs), em português Grupo de anúncio com apenas uma palavra chave, é uma estratégia de anúncio no Google Ads. 

Nessa metodologia você cria grupos de anúncios com apenas uma palavra chave e suas variações. A criação de grupos de anúncios bem restritos e específicos gera um CTR (clique por impressão) maior e menor CPC (custo por clique). Isso acontece porque os anúncios refletem exatamente o que os usuários estão buscando no Google.

Funciona da seguinte forma, imagine que você é uma healthtech que vende um software de gestão e análise de informações clínicas. A palavra chave “software de gestão clínica” é muito abrangente e tem uma procura alta. 

Com o SKAGs você pode criar grupos de anúncio pensando nos tipos específicos de público que deseja atingir “software de gestão clínica mais baratos” para o tipo de consumidor que se preocupa com o preço. Para os que prezam pela qualidade pode optar por “melhores software de gestão clínica”.

Ter o anúncio com uma palavra-chave específica para o seu objetivo aumenta significante as chances de receber um clique. Assim, aumentando o número de visitas, a taxa de conversão e diminuindo o custo geral.

 

Eventos

Os eventos corporativos são estratégias clássicas de relacionamento e geração de valor para as empresas. É a oportunidade de ouro de reunir pessoas interessantes e ter a atenção delas voltadas exclusivamente para você. Um cenário ideal para mostrar a força da sua marca e criar relacionamento no mercado.

Claramente em tempos de pandemia os eventos presenciais precisaram ser adaptados. Ainda não estamos em tempo de grandes reuniões que promovam o contato face a face que é tão importante.

Mas, diante das adversidades, vimos a tecnologia despontar com as ferramentas de videoconferência. As opções virtuais de Eventos, Meetings e Webinars cresceram muito em 2020 e se consolidaram no mercado. A tendência é que os eventos virtuais se mantenham como forte estratégia de marketing para os próximos anos.

 

Conclusão

O mercado das healthtechs no Brasil está apenas começando a se desenvolver e seu ecossistema está se organizando para abraçar todas as novidades. Não há dúvidas que as inovações na área da saúde vão continuar a crescer e gerar uma revolução ainda maior no mercado.

As healthtechs precisam se posicionar e ter uma boa estratégia de marca para se consolidar no mercado e conquistar novos negócios. Nessa jornada, definir a estratégia de marketing digital certa para o seu negócio é fundamental! 

O marketing será o seu melhor aliado para construir o reconhecimento da sua marca e se tornar uma autoridade de mercado.

Inbound Marketing não funciona para Healthtechs

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Esse negócio de inbound marketing não funciona para healthtechs. Provavelmente você já pensou isso em algum momento, mas calma que vamos explicar o porquê não está funcionando para você e, o mais importante, como fazer funcionar. 

Então, comece tirando essa história da sua cabeça e vamos entender como fazer o inbound marketing funcionar na sua empresa healthtech!

Só atraio leads desqualificados

Primeiro vamos entender o que são esses leads desqualificados?

Leads desqualificados

Eles podem ser pessoas (ou empresas, dependendo do seu negócio) que ainda não estão no momento de compra. E sim, isso não quer dizer que eles nunca chegaram a este momento, mas que será necessário uma boa estratégia de marketing para preparar esse lead e o transformar em um lead qualificado.

Ele pode não estar no  momento de compra, ou seja, não ser qualificado, por diversos motivos, dentre eles: não conhecer bem o seu produto ou marca, não saber que precisa da sua solução, achar que o preço está elevado e muitos outros motivos, então não se desespere. 

E por que eu atraio esse tipo de lead?

Existem 3 principais motivos para isso acontecer, e provavelmente você (ou a sua empresa) se encaixem em um desses motivos, vamos a eles?

 

  • Tipo de target: quando o seu target é uma empresa muito grande ou com grande nível de experiência, é difícil que essa pessoa tomadora de decisão vá baixar um material rico, por exemplo. Isso faz com que seja um pouco mais difícil chegar até o seu target por materiais ricos, ebooks e afins.
  • Ticket Médio Alto: quando o seu ticket médio é muito alto, isso reduz bastante o número de empresas que vão adquirir essa solução. O Inbound funciona da seguinte forma, ele atinge um alto número de pessoas e dessas, apenas 1 será aquele lead qualificado. Então, quanto mais complexo, restrito e de alto valor, menor o número de leads qualificados que chegarão pelo inbound marketing.
  • Ciclo de venda: quando você tem um longo ciclo de venda ou seu target possui muitos tomadores de decisão, o inbound marketing acaba não se tornando uma boa solução já que teria que realizar diversas ações para chegar em todos esses tomadores de decisão. 

 

Se perceber, tudo está muito ligado ao seu ICP (Perfil de Cliente Ideal), nós falaremos melhor sobre a diferença entre ICP e persona no decorrer do artigo. 

É também muito comum que uma empresa invista em marketing de conteúdo, material rico, veja alguns resultados e leads, porém nunca chegam ao ponto de conversão, esse lead não evolui para uma oportunidade real de venda e fica travado no meio do funil. 

Nesse tipo de caso, o Inbound Marketing é muito mais eficaz quando usado para posicionamento digital, sem necessidade de gerar lead. Quando fazemos isso, o inbound é utilizado junto com outras estratégias e quando acontece uma conversão, é possível enviá-la direto para o setor comercial, fazendo com que o funil fique mais dinâmico.

 

Mas quais problemas os leads desqualificados podem gerar para as healthtechs?

Não só para as healthtechs, como qualquer empresa, ter leads desqualificados não é um bom negócio. 

Para que uma empresa funcione, é preciso vender, isto é vital para qualquer negócio. Os clientes, sejam eles pessoas ou empresas, são o principal ativo de uma companhia.

A mesma ideia se aplica aos leads qualificados, eles são um ativo essencial: eles podem se tornar seus clientes no futuro. 

Mas, se você só tem (ou a maioria é) leads desqualificados, você não tem clientes em potencial, o que faz com que sua empresa tenha um grande problema a ser resolvido.

 

A geração de leads desqualificados

A geração de leads é fundamental para uma estratégia de marketing digital, pois como dissemos é através deles que iremos ter uma métrica de possíveis clientes.

O fato de sua empresa estar gerando leads desqualificados pode ser por conta da sua jornada de compra necessitar de alguns ajustes, é importante também olhar para as personas criadas a fim de buscar erros que podem ter sido cometidos.

Após examinar tudo e criar novas jornadas de compra e novas personas que representem melhor o seu target, é hora de voltar a rodar a sua estratégia de marketing e analisar os resultados obtidos. Sempre comparando os resultados atuais aos antigos para saber se o problema está sendo resolvido. 

Tenha em mente que para transformar leads não qualificados em compradores é preciso de uma estratégia bem-sucedida e que nenhuma campanha é sempre infalível, o que importa é ser rápido e se adaptar assim que o erro for encontrado.

 

Inbound marketing como ferramenta de posicionamento

Como dito anteriormente, o inbound marketing têm tido cada vez menos a necessidade de gerar lead com material rico. Afinal, já entendemos que isso não vai acontecer e aquele lead não vai chegar ao fundo do funil de vendas. É por conta disso que usamos o Inbound Marketing como ferramenta de posicionamento. 

Se pararmos para pensar na estrutura da estratégia do inbound marketing, não muda quase nada. No entanto, começamos a ver os objetivos e resultados de forma diferente, com a intenção de educar o mercado e garantir que ao ser prospectada aquela empresa já tenha tido algum tipo de engajamento com a sua empresa. 

O Inbound Marketing sempre irá trabalhar com um grupo maior de pessoas e dores que o outbound e que ações de ABM (Account Based Marketing). E quando vemos ele como uma ferramenta de engajamento, conhecimento de marca, de buzz, tira-se o foco do material rico, do ebook…para esse objetivo usaremos outbound, ABM, eventos e diversas outras estratégias.

Lembrando que isso, só acontece porque o seu negócio é complexo e têm um alto ticket médio, um grande ciclo de venda ou possui como target empresas de grande escalão.

Mas como gerar demanda?

Se eu não vou usar o Inbound Marketing para gerar demanda, como eu vou fazer isso? É nesse ponto que chegamos, finalmente!

É preciso que você, primeiramente mapeie o seu ICP, ou seja, o perfil do seu cliente ideal para que assim, possa decidir qual a melhor estratégia a seguir. Vamos entender então algumas das possíveis estratégias, como as já citadas: outbound marketing e ABM.

 

ICP versus Persona 

Antes de finalizarmos o artigo explicando melhor sobre as estratégias citadas, é importante que você entenda qual é a diferença entre ICP (Perfil de Cliente Ideal) e Persona para, assim, poder montar esse perfil e ter bons resultados. 

Persona

A persona é nada mais nada menos que uma criação fictícia do cliente ideal. Geralmente, ela é criada de acordo com os dados analisados e descobertos no ICP. Ou seja, a persona vem no ICP. 

Toda persona tem características físicas, psicológicas e comportamentais, além de ser criada para ela uma história de vida com motivações e objetivos.

Ao criar uma persona devemos levantar os seguintes dados:

– Nome

– Idade

– Profissão

– Estilo de vida

– Hábitos

– Hobbies

– Comportamentos

– Preferências, etc.

 

ICP (Perfil de Cliente Ideal)

Como o nome já diz, o ICP trata-se do cliente ideal para o seu negócio. É aquele cliente que se identifica com a sua empresa, com os valores, serviços e produtos, tendo suas necessidades supridas por você. 

Ele é muito útil quando temos como objetivo evitar desperdiçar tempo e dinheiro com pessoas que podem não compreender as propostas oferecidas por sua empresa.

 

Para montar o ICP de empresas B2B deve-se levar em conta:

– Área de atuação

– Localização

– Porte

– Estrutura

– Ciclo de vendas

– Ticket médio

 

Além disso, vale dizer que cliente ideal e cliente modelo não é a mesma coisa. O ICP não é o cliente que você quer atender e sim o que se mostra engajado e possui as necessidades que você pode suprir como empresa.

Para que o seu serviço tenha uma fácil aceitação e bons resultados é muito importante saber identificar o melhor ICP, sendo uma tarefa que requer muita atenção. Sendo assim, tanto o ICP quando a persona são processos de grande valia dentro de um serviço de marketing eficaz.

 

Outbound Marketing

É uma estratégia mais focada na captação de clientes, onde a empresa vai até o consumidor por meio de uma prospecção ativa. Para entender mais a afundo sobre outbound marketing, você pode visitar este nosso outro artigo

Algumas das vantagens do Outbound Marketing são:

  • ROI mais rápido: ao começar a prospecção de cliente também se inicia o retorno do investimento, então tudo depende de você e acontece mais rápido do que o inbound marketing.
  • Mensuração: as estratégias de outbound são fáceis de serem mensuradas com relação a sazonalidade, comportamento do cliente e outras informações que ajudam na montagem da estratégia final.
  • Assertividade do contato: por meio da personalização do contato há um aumento da conversão final, já que você conhece o cliente a ponto de saber as suas dores e objetivos, sendo mais fácil realizar a conversão.

 

ABM (Account Based-Marketing)

Nada mais é do que montar toda uma estratégia de marketing focando exclusivamente em uma empresa específica. Para saber tudo sobre ABM, clique aqui e leia nosso artigo completo.

No ABM, primeiro você vai decidir quais as empresas quer como cliente e depois vai focar em criar a campanha para ela. Ele é o caminho inverso e a palavra-chave é personalização. 

Por conta disso, ele têm uma alta taxa de sucesso e apesar de trabalhoso, pode ser uma ótima opção para quem tem um target específico e com alto ticket médio. Que, caso tenha chegado até aqui, é o seu caso.


Como vimos durante este artigo, gerar leads qualificados é essencial para o seu negócio, e o inbound marketing é mais uma estratégia dentre as que serão usadas não só por healthtechs, como para toda e qualquer empresa que deseja ter clientes com aquelas características específicas.

É através dos seus leads que você tem a possibilidade de aumentar as suas vendas, captando contatos e os preparando para avançar no funil de vendas até estarem prontos para comprar com você e depois divulgarem a sua marca.

Não é que o inbound marketing não funcione para as healthtechs, é que elas estão traçando um caminho errado. Porém, nós ainda podemos ajudar a corrigir isto e fazer com que os leads qualificados cheguem até você e suas vendas aumentem de forma correta. Vamos juntos?

Conheça as estratégias de SEO para empresas B2B

estratégias de SEO para empresas B2B: Conheça as estratégias.

Empresas B2B também podem tomar proveito de estratégias de SEO. Elas são as empresas que vendem para outras empresas – business to business -, e as B2C são aquelas que vendem direto para o consumidor final – business to consumer -.

Em toda empresa, seja ela B2B ou B2C, existe sempre um setor de compras que irá fazer pesquisas online sobre produtos e serviços pelo qual necessita, logo toda empresa pode usar as técnicas de SEO para chegar ao seu target.

 

SEO para empresas B2B

Quando falamos de estratégias de SEO para empresas B2B não podemos deixar de lado algumas questões, sendo elas:

 

Cuidar das páginas do seu site

É necessário que os textos estejam sempre otimizados. Desde o conteúdo do ‘quem somos’ até a página específica de cada produto ou serviço. Esse é o primeiro passo, a famosa organização da casa.

 

Tenha um site responsivo

Esse é o tipo ‘dica’ quem nem precisava ser dita, deveria ser uma regra para colocar um site no ar, mas como muitos ainda esquecem dessa parte, vamos frisar que ter um site responsivo, ou seja, preparado para ser visualizado em desktops e dispositivos móveis é essencial para obter bons resultados de SEO.

 

Conteúdo é Rei

O Google vem priorizando cada vez mais a qualidade e a experiência do usuário (UX) para ranquear os sites que indexa, isso quer dizer que toda e qualquer empresa precisa trabalhar com um conteúdo que seja objetivo e claro sobre cada produto e também nas redes sociais e blogs da sua empresa.

É preciso também prestar atenção na escolha das palavras-chaves que irá usar.

É interessante seguir a regra do funil ao fazer conteúdo:

  • Fase 1: pessoas que querem conhecer novas soluções para seu problema. 
  • Fase 2: as que já conhecem a solução, mas que querem mais informações. 
  • Fase 3: as que já conhecem e estão decididas positivamente sobre ela.

Lembrando que, ao escolher sua palavra-chave para SEO B2B é importante optar por palavras long tail (cauda longa), você entenderá melhor o porquê dessa escolha ao continuar lendo este artigo.

 

Layout intuitivo

Seja site ou blog, o layout têm que ser intuitivo. É preciso que tenha menu visível, conteúdo sobre a empresa, informações de contato, informações de serviço ou produtos tudo visível e de fácil acesso.

O usuário não tem que quebrar a cabeça para achar uma informação, ela precisa estar ali a disposição dele quando for desejada.

 

Por que se deve saber diferença entre SEO B2C e SEO B2B

Na prática, a maior diferença entre o processo de compra B2B para o B2C é a demora para a finalização desse processo.

Em geral, uma empresa B2B demora mais para tomar uma decisão de compra, envolvendo mais pesquisas, aprovação de vários departamentos e maior concorrência de preço.

Mas, quando falamos em B2C essa decisão é bem mais rápida.

Outra diferença é que o consumidor B2B costuma realizar buscas mais assertivas pois ele conhece o produto que quer comprar da outra empresa sendo mais objetivo em sua busca.

Uma característica clara é que o consumidor B2C procura por palavras short tail (conhecidas como cauda curta), enquanto o consumidor B2B busca por long tails (conhecidas como cauda longa), isso têm muito a ver com o que foi dito dos B2B serem mais assertivos.

Por conta dessas diferenças é necessário saber para quem você está trabalhando para assim realizar um SEO direcionado para o público certo e obter sucesso em suas estratégias.

Existem também algumas estratégias que valem para B2B e B2C e que devem ser separadas por foco de atuação:

Empresas orientadas a inventário devem focar em SEO técnico.

 

Com SEO técnico temos em mente:

  • rastreamento e indexação;
  • linkagem interna;
  • velocidade de carregamento;
  • responsividade;
  • certificados de segurança (SSL e HTTPS);
  • marcação de dados estruturados;
  • arquitetura do site;
  • usabilidade.

 

Em ambos os mercados (B2B e B2C) esse tipo de empresa lida com um grande volume de inventário de produtos (ou de conteúdo), representando um grande potencial de indexação pelo Google.

Cabe à empresa a garantia de que cada página do site seja encontrada de forma fácil pelo rastreador do buscador e pelos usuários nos resultados da busca.

Práticas como simplificar os códigos das páginas, criar links internos e utilizar sitemaps XML ajudam o Google a se orientar dentro do site e indexar mais rapidamente os conteúdos.

Empresas orientadas a conteúdo devem focar em Marketing de Conteúdo

Quando uma empresa é orientada a conteúdo, tanto B2B quanto B2C devem focar na produção e promoção do mesmo, adotando práticas como:

  • criação de persona;
  • seleção de palavras-chave;
  • blog posting;
  • social media;
  • link building;
  • guest posts.

 

Essas empresas geralmente precisam confiar na produção de conteúdo para gerar tráfego, estimular compra e fazer os leads evoluírem no funil de vendas.

As práticas de marketing de conteúdo precisam ser um guia, começando pela criação da persona, que irá definir o tipo de linguagem e os temas dos conteúdos.

Para empresas B2B é preciso considerar, também, as diferentes personas que estarão envolvidas no processo de compra. Nesse caso, temos diretores, analistas e o conteúdo precisa conversas com ambos nos diferentes estágios da jornada de compra. 

A escolha da palavra-chave é outro ponto determinante. A ideia é selecionar as palavras-chaves que os usuários mais usariam para encontrar aquele conteúdo e usá-la ao longo do texto, nos títulos, imagens e descrições, aumentando a chance de ficar bem rankeada nos buscadores.

Lembrando que as empresas B2B, por terem um longo caminho até a tomada de decisão, precisam de diferentes palavras-chaves para cada etapa da jornada.

As empresas que se utilizam dos conteúdos também precisam pensar na promoção do mesmo. Não basta apenas publicá-los, é preciso aumentar o seu alcance usando os canais de divulgação como redes sociais e email marketing, por exemplo.

A partir de um diagnóstico sobre o modelo de negócio e as necessidades de cada empresa, é possível determinar o melhor caminho a seguir nas estratégias de SEO.

 

Diferentes Tipos de SEO

SEO on page, SEO Off Page , SEO Local, SEO Técnico

Como percebemos, SEO é uma das principais estratégias do marketing digital. Usando de forma correta, o seu site, blog ou loja virtual se torna conhecido ganhando autoridade no mercado e recebendo mais visitas o que aumenta as chances de conversões.

Vamos entender melhor quais são os principais tipos de SEO e como eles funcionam.

 

SEO On Page

O SEO On Page é aquele em que o administrador pode otimizar em sua própria página a fim de melhorar a experiência do usuário e facilitar a leitura do site pelo Google (indexação).

As otimizações do tipo On Page devem ser integradas à estratégia de marketing de conteúdo, já que muitas são feitas nos conteúdos do site ou blog. 

 

 

Principais fatores do SEO On Page

 

Intenção do Usuário: o que as pessoas que visitam a sua página querem encontrar?

É preciso focar na intenção de busca para que as suas páginas e conteúdos se assemelhe ao que o usuário está pesquisando. Há algumas coisas que ajudam a descobrir a intenção do usuário, como o processamento da linguagem natural e a análise da localização do usuário.

Por conta disso, o maior desafio da estratégias de SEO On Page e de Marketing de Conteúdo é compreender as intenções de busca da mesma forma que o Google, entregando assim, o que o usuário deseja.

 

Tamanho do conteúdo: apesar de impactar não é um fator direto de rankeamento do algoritmo

Conteúdos longos, no geral, são mais completos fazendo com que eles sejam capaz de responder melhor às dúvidas dos usuários.

Contanto, o tamanho ideal pode variar de acordo com o tema e a persona para qual aquele artigo está direcionado.

Quanto mais abrangente, mais concorrência e volume de buscas da palavra-chave, mas completo o artigo deve ser. 

No geral, o melhor tamanho é o que responde a dúvida do usuário, correspondendo às expectativas do mesmo.

 

Volume de postagem: quanto mais conteúdos publicados, mais chances de rankear.

Apesar disso, não adianta somente postar diversos conteúdos sem qualidade.Todos precisam ter relevância ao público e atender a dúvidas.

Ter frequência também é algo essencial para fidelização do público, além de mostrar ao Google que o seu site sempre está sendo atualizado.

Mais uma vez, não há frequência de postagem ideal, é preciso descobrir a capacidade de produção de conteúdo do seu negócio e a demanda da sua persona.

 

Escrever para SEO: qualidade é a chave do negócio

Quando pensamos em SEO é preciso pensar em qualidade. O conteúdo necessita de atenção para que esteja correto, claro, atualizado. Além de ser confiável e responder a intenção de busca do usuário.

São esses cuidados que garantem bom engajamento e aumenta as chances de ocorrer backlinks – duas coisas que contam muito no rankeamento de sites de busca-.

Outro ponto importante é quanto a escaneabilidade do seu texto. Ou seja, a capacidade do texto em fornecer a possibilidade de leitura dinâmica por meio de recursos da escrita como:

  • listas
  • intertítulos
  • negrito
  • imagens
  • e outros.

 

Uso das palavras-chave e a semântica: faz com que o Google indexe sua página corretamente.

Explore o campo semântico do termo com sinônimos, por exemplo. Isso, além de facilitar a leitura, ajuda o Google a entender sobre qual tema o seu texto está falando.

Essas palavras-chaves precisam estar posicionadas em locais de valorização, como título, heading tags, URL e primeiro parágrafo, que são os principais lugares onde o robô olha.

 

URLs para SEO: alvos dos robôs do Google

Elas precisam ser claras, e resumir o tema da página, já que é por ela que os robôs irão rastrear e entender o foco central do seu texto.

Uma URL descritiva é muito mais compreensível — não só para o robô, mas também para o usuário. Algumas boas práticas:

  • Ser facilmente interpretável;
  • Curtas e amigáveis;
  • Conter a palavra-chave;
  • Combinadas com o título;
  • Evitar artigos, verbos de ligação e outros complementos.

 

EAT: Expertise (especialidade), Authoritativeness (autoridade) e Trustworthiness (confiabilidade).

Para o Google, essas palavras são um norte para a avaliação da qualidade dos resultados de busca.

Isso confirma que para o Google, é importante que o conteúdo seja de qualidade e que para isso precisa de:

  • Especialidade do autor do conteúdo;
  • Autoridade do autor do conteúdo, do próprio conteúdo e do site;
  • Confiabilidade do autor do conteúdo, do próprio conteúdo e do site.

 

 

SEO Off Page

No SEO Off Page, você não tem controle sobre a otimização. Dar backlinks, menções e buscas a sua marca depende, exclusivamente, de terceiros. O que você, como dono do site, pode fazer, é aumentar as chances de que os terceiros queiram fazer essas ações.

Para isso, o ideal é adotar estratégias como:

  • link building
  • guest posting
  • redirecionamento de links quebrados
  • entre outros.

Vamos conhecer um pouco mais sobre essas estratégias.

 

O que é Link Building?

Sem os links a internet não funcionaria. São eles que conectam uma página a outra e permite a navegação do usuário por páginas.

Da mesma forma que os usuários, os rôbos também percorrem essas redes para indexar conteúdos e verificar a importância de cada página. E é exatamente por isso que o link building é tão importante.

Ele é, nada mais nada menos que a construção de uma rede de links que direcionam para as suas páginas (backlinks) e fortalecem a sua autoridade na internet.

Mas calma, para uma estratégia de link building funcionar é preciso ter backlinks de qualidade que vão ao contrário das ações de texto âncora e esquemas de fazendas.

Os backlinks de qualidade demonstra que você recebeu links por mérito e que se relaciona com sites confiáveis e de referências para o seu mercado. Backlinks de qualidade são aqueles que:

  • Vêm de sites com autoridade de domínio e de página;
  • Vêm de sites que têm a confiança do Google;
  • Vêm de vários domínios diferentes;
  • Estão inseridos naturalmente no contexto da página;
  • Utilizam um texto âncora coerente;
  • Estão em uma posição nobre da página (no início do texto, por exemplo);
  • Vêm de sites afins com a sua área de atuação.
Links nofollow

Existem diferença entre links dofollow e nofollow. Como padrão temos os links como dofollow, que passa a informação para o robô que ele deve seguir o caminho que o link está indicando, transmitindo autoridade de uma página à outra.

Porém, quando o link está atrelado a um atributo ‘nofollow’ ele passa a informação de impedimento para o robô, fazendo com que ele não siga o caminho do link e automaticamente não atribua autoridade a página linkada.

Apesar dessa característica, isso não quer dizer que nunca se deve usar os links nofollow.

Mesmo não levando autoridade direta, eles são responsáveis por aumentar e gerar tráfego fazendo com que mais pessoas conheçam a sua marca.

 

Técnicas de Link Building

Vamos conferir as principais técnicas de link building para fortalecer a sua autoridade.

Link Bait: é a estratégia mais natural e eficiente de todas. Trata-se da criação de conteúdo bons o suficiente para gerar backlinks naturalmente sem a necessidade de parcerias.

Guest Post: é quando você escreve um conteúdo como convidado em um blog parceiro, inserindo um ou mais links para o seu site. Use essa estratégia com moderação, para que o Google não perceba que sua página ganhou links muito rápido e puna sua página.

Menção à marca: menções, mesmo que sem link para o seu site, são muito valiosas para o SEO já que o Google analisa esse critério para reconhecer marcas conhecidas no mercado. Além disso, você pode ir atrás dessas menções e garantir backlink de qualidade ao entrar em contato com o administrador da página que realizou a menção.

Links Quebrados: quando um site muda ou o conteúdo é apagado, é gerado um link quebrado. Isso quer dizer que ao tentar acessar o usuário irá entrar em uma página com a mensagem de ‘Erro 404’, quando isso acontece você perde tanto a visita quanto a autoridade que aquele link transmitia. Uma solução é direcionar esses links a outras páginas do seu próprio site.

 

Ferramentas de Link Building

Existem ferramentas pagas e gratuitas de link building no mercado.

Algumas ferramentas como MAjestic, Ahrefs, SEMrush oferecem análises completas do seu perfil de backlink de uma página. Outras como Trust Flow e Citation Flow possuem indicadores próprios que ajudam nessa análise.

Essas ferramentas, apesar de pagas, oferecem alguns recursos gratuitos.

O Google Search Console, por exemplo, deve ser usado para solicitar ao Google a rejeição de backlinks duvidosos. Já o Google Alertas pode servir para alertar sobre menções à sua marca que são boas oportunidades de ganhar backlinks.

 

 

SEO Técnico

O SEO Técnico é aquele feito na estrutura interna do site, ou seja, nos códigos e na arquitetura, com o intuito de torná-lo mais rápido, rastreável e indexável.

Quando falamos de SEO Técnico, existem alguns elementos que você deve otimizar, sendo eles:

 

Sitemap

É um documento de texto que apresenta o mapa do site, ou seja, relaciona todas as páginas, assim como informações sobre elas (como a data da última modificação e a frequência de atualização).

No SEO, sua função é apresentar esse tipo de informação aos buscadores para que seja facilmente localizado e indexado. Ele garante a indexação de todas as páginas, facilitando o trabalho dos robôs.

 

Robots.txt

É um documento de texto colocado na pasta raiz que irá informar ao Google quais páginas do seu site não devem ser rastreadas (ou seja, que não devem aparecer no buscador). Isso é muito usado em páginas sensíveis, como as de login do administrador, por exemplo.

 

UX (User Experience)

SEO e UX devem andar lado a lado, já que a prioridade dos buscadores é oferecer a melhor experiência para o usuário e isso inclui a experiência dele no seu site.

O UX é um conceito de desenvolvimento que centraliza todas as medidas e ações necessárias às respostas dos usuários para, assim, satisfazer as suas necessidades.

Para que um site tenha uma boa UX ele precisa ser:

  • Útil;
  • Utilizável;
  • Desejável;
  • Localizável;
  • Acessível;
  • Valioso;
  • Confiável.

 

Velocidade de carregamento

O próprio Google já falou que a velocidade é um fator de rankeamento. É importante ressaltar que a velocidade não irá você aparecer no topo, mas sem ela isso se torna impossível. 

O próprio buscador disponibilizou uma ferramenta gratuita de testes o PageSpeed Insights. 

Os relatórios trazem um diagnóstico sobre a velocidade, além de dicas para melhorar o carregamento, como a otimização de imagens e de códigos do site.

 

Responsividade

Fazer um site responsivo é a melhor forma do seu site ser mobile-friendly. Com essa técnica o site tem uma versão que irá se adaptar a diversos formatos e tamanhos de telas.

Caso você não queira usar a técnica da responsividade, pode optar por outras técnicas, que apesar de não serem muito usadas, também funcionam:

  • URL mobile, em que a versão para dispositivos móveis tem uma URL diferente da versão desktop (m.dominio.com, por exemplo);
  • Dynamic Serving, em que as duas versões têm a mesma URL, mas apresentam CSS e HTML diferentes para cada dispositivo.

Se você quer saber se o seu site é mobile-friendly, pode fazer o teste de compatibilidade com dispositivos móveis do Google e receber recomendações de otimização.

 

Auditorias de SEO

Quando falamos de SEO Técnico, é preciso realizar auditorias, ainda mais no início do projeto de otimização.

Essa auditoria será capaz de identificar problemas de rastreamento, carregamento, usabilidade (inclusive no mobile) dentre outros erros que possam afetar a experiência do usuário e o rankeamento do site.

Estes são alguns elementos que uma auditoria pode apontar:

  • Links quebrados;
  • Erros de rastreamento;
  • Erros de redirecionamento;
  • Conteúdo duplicado;
  • Páginas bloqueadas (robots.txt, noindex, nofollow);
  • Páginas com carregamento lento.

 

Algumas das ferramentas que fazem esse serviço de auditoria é a Screaming Frog, SEMrush e Google Search Console.

 

SEO Local

A localidade têm sido uma das prioridades do Google nos últimos anos. Nesse tipo de busca, o Google prioriza resultados na região em que o usuário está localizado ou que ele digita nos termos de busca.

É comum que o buscador apresente informações do Google Meu Negócio, fazendo com que seja possível o usuário acessar o site da marca. Por conta disso, a otimização para negócios com endereço físico — chamado de SEO local — tem algumas diferenças.

 

Palavras-chave locais

O Google busca compreender a intenção da busca local do usuário.

Ou seja, se o usuário digitar “pet shop’ ou algum termo semelhante, o Google irá considerar sua localização e exibirá negócios, no caso, pet shops da região.

Mas, caso o usuário digite ‘pet shop em fortaleza’ os resultados focaram em petshops na região de fortaleza, independente da localização do usuário.

Isso quer dizer que para esse tipo de estratégia o SEO Local considera sempre a intenção de busca com todas as variações e não somente a que inclui a sua cidade.

Pense nas seguintes variações:

  • Termos que identificam a sua indústria. Ex.: pizzaria, pizza, pizzaria napolitana;
  • Modificadores dos termos da indústria. Ex.: melhor pizzaria, pizzaria barata;
  • Modificadores geográficos. Ex: pizzaria em bh, pizzaria no centro, pizzaria próxima.

 

Google Meu Negócio

É o principal fator de rankeamento no SEO Local. No início da página de resultado de busca o Google exibe o ‘Local Pack’, que é um box onde ficam os três principais resultados com informações do Google Meu Negócio. Quando falamos de SEO Local, o foco é aparecer dentro deste box.

Para aparecer no Local Pack é preciso cadastrar a sua empresa no Google Meu Negócio que fornece diversos recursos para negócios locais. Usufrua de todas as possibilidades de cadastros oferecidas para ter mais chances de aparecer no Local Pack.

O Google prioriza exibir os negócios que tenham o máximo de informações na plataforma, especialmente aquelas com mais reviews e notas altas.

 

Fatores de rankeamento

O Google utiliza três principais fatores de rankeamento para as buscas locais: relevância, proximidade e destaque. Vamos explicar melhor agora cada um desses fatores:

 

Relevância

Considera a correspondência entre a palavra-chave e o produto (ou serviço) oferecido. Essa correspondência é feita pelo Google Meu Negócio o que comprova a importância de estar com a sua empresa configurada na plataforma.

 

Proximidade

Distância do negócio em relação à localização do usuário ou ao termo de busca geográfico pesquisado. Quanto mais perto do usuário, melhor será a sua classificação perante ao Google.

 

Destaque

A empresa é popular na região? Esse critério é avaliado online e offline, ou seja, mesmo que o seu negócio não tenha uma forte presença online ele pode ganhar uma classificação melhor se for uma marca bastante conhecida.

As notas de avaliações do Google Meu Negócio contam muito, além do já citado SEO On Page e Off Page.

 

Como podemos ver ao longe deste artigo, são diversas as estratégias de SEO para empresas B2B e B2C, e nós da Agência SEJA estamos aqui para te ajudar a conquistar o primeiro lugar no Google. Entre em contato com um de nossos especialistas e vamos conversar.

Quais as Dores de Geração de Leads para empresas de Tech?

Geração de Leads para empresas de Tech: Quais as principais dores?

A geração de leads é um grande desafio para as empresas Tech, ainda mais com o mercado cada vez mais competitivo.

Infelizmente, não tem como escapar disso, já que manter um fluxo consistente de novos clientes é primordial para que a sua empresa continue crescendo e fazendo cada vez mais sucesso.

 

Principais dores na geração de lead para as empresas de Tech

Se diferenciar da concorrência é muito importante para captar mais leads e, assim, conseguir mais vendas. 

Nas empresas do ramos da tecnologia, os problemas para se gerar um lead, normalmente são por conta da grande complexibilidade de seus serviços, que fazem com que muitas pessoas que não possuem expertise sobre o assunto não entenda o que está sendo ofertado.

Isso dificulta muito pois se o seu lead não sabe sobre o seu produto ele não entende também o valor que ele tem, o que é ruim para qualquer negócio.

Além disso têm a questão do marketing que nem sempre é o mais bem estruturado, fazendo com que a empresa de tecnologia não tenha um bom posicionamento no mercado, logo é difícil ter clientes fiéis a você.

As campanhas de inbound marketing costumam ser eficientes por gerar leads qualificados. Tendo uma boa estratégia de marketing de conteúdo, análise de métricas, lead scoring e otimização de conversões será possível gerar um grande volume de leads qualificados e assim nutrir sua base para que seu negócio ganhe novas oportunidades. 

 

Estratégias para geração de lead para empresas de Tech

Agora que já sabemos as principais dores na geração de lead, vamos indicar algumas estratégias que irão facilitar isso para você gerando sempre novos leads para o seu negócio.

 

Inbound Marketing

Como já falamos, o Inbound Marketing é uma estratégia de marketing digital que tem como foco atrair o seu público em potencial e convertê-los em clientes. Uma das grandes estratégias desse tipo de marketing é o conteúdo relevante que é capaz de atrair, educar e encantar seus visitantes. Com a estratégia de inbound marketing você não só vai ter clientes como fãs da sua marca.

 

Mídias sociais

Outra coisa muito importante é manter sempre um diálogo com o seu público, isso os aproxima e faz com que a coleta de dados seja mais fácil. Para realizar isso, usamos estratégias de mídias sociais como Facebook, LinkedIn, Youtube e outras, afinal, elas são ótimas para promover conteúdos. 

Além disso é possível fazer um planejamento estratégico e promover esses conteúdos para que ele chegue às pessoas certas.

 

Otimização das conversões

O CRO (Conversion Rate Optimization ou, em português, otimização da taxa de conversão) tem o poder de aumentar as conversões no seu site. Essa estratégia é uma forma estruturada e sistemática de melhorar a performance do seu site adicionando alguns recursos que irão levar os leads pelo funil de vendas até estarem prontos para a compra.

 

Invista em novas tecnologias

Torne o seu site responsivo, ou seja, compatível com computadores, smartphones e tablets e alcance uma quantidade superior de leads para sua empresa.

 

Automação de marketing

A  automações tornam os processos de gerenciamento e nutrição de leads mais eficiente e mensurável. É importante entender sobre os seus leads e descobrir como eles interagem para guiá-los pelo funil de vendas até a hora de converter na ação da compra.

Dessa forma, ao fazer um conteúdo você consegue entregá-lo no momento certo, a pessoa certa sendo muito mais assertivo e eficiente. Isso traz aumento de vendas e redução dos custos de aquisição.

 

Ofereça testes Free Trial

Quando falamos em Tech, uma das melhores formas de captar leads qualificados é dar a eles permissão para testar os seus serviços por um tempo limitado pré-assinatura, normalmente isso se chama Free Trial.

Dessa forma você quebra possíveis resistências e dúvidas quanto a compra do seu serviço.

 

Anúncios + Landing Pages

Os anúncios e as landing pages (páginas de destino) são uma ótima combinação, muito eficazes para essa geração de leads.

O Google AdWords, pode ser um pouco mais caro por conta das palavras-chaves relacionadas ao assunto que é falado, mas é uma estratégia que vale muito a pena investir. Quando uma campanha desse tipo é feita de forma correta, com uma boa landing page, é certo que serão obtidos diversos leads qualificados para o seu negócio.

 

Campanhas de co-marketing e parcerias

Parcerias com empresas do mesmo segmento é muito comum no âmbito dos negócios. Pense em parcerias do tipo: co-produção de artigos, materiais e até eventos voltados para o público-alvo. Assim você e a outra empresa dividem leads já qualificados e que acreditam em seu negócio.

 

 

Como dito, o marketing é muito importante para a geração de leads em geral, e ele consegue passar por cima das dores do seu tipo de negócio. Nós da Agência Seja, podemos te ajudar a conseguir chegar a outro patamar com nossa expertise em marketing digital para empresas do segmento de tecnologia. 

Entre em contato com um de nossos consultores e tire todas as suas dúvidas.

Importância da cultura do Data Driven

Data Driven: Conheça a importância da cultura desta prática

As empresas data-driven maximizam o potencial que os dados oferecem. Mas quais são as funções dos dados? No geral, eles são coletados para transformar informação em ação que irá gerar lucro.

O futuro será mais analítico, não é por menos que a transformação digital está ganhando tanta força atualmente em empresas de diversos setores.

Porém, essa transformação digital também está deixando muitos dados pelo caminho e não transformá-los em informação é um grande desperdício. Afinal, onde há dados, há informação e onde há informação, há oportunidades.

“A tecnologia da informação está aí para todos, aqueles que melhor se utilizarem desses recursos serão os mais preparados para o futuro.” CAPPRA, Ricardo

 

O que é data-driven?

Data-driven, em português, quer dizer orientação por dados. Uma empresa data-driven é aquela que possui uma cultura de dados, ou seja, é aquela empresa que coleta dados e os usa de forma inteligente para tomar decisões estratégicas em seus negócios.

 

Por que ser data-driven?

Ser uma empresa de cultura data-driven é muito importante, e o principal motivo é pela segurança. Quando se é uma empresa data-driven, você toma decisões com base em comprovações e previsões, ou seja, de forma estratégica sendo muito melhor para os lucros do que tomar decisões com base em suposições e achismos.

A era do achismo acabou!

As empresas agora podem e devem usar os dados coletados como pesquisa de mercado para garantir resultados em lançamentos de um produto, por exemplo.

De acordo com a Gartner (empresa de consultoria) o estado de maturidade das empresas em relação ao uso de dados chamam atenção:

  • Apenas 3% dos dados coletados são efetivamente usados para algo.
  • Os profissionais perdem 37% do seu tempo procurando os dados que precisam.
  • Ao mesmo tempo, os profissionais perdem 23% do seu tempo gerenciando os dados.

 

Sua empresa exerce a cultura do data driven?

A cultura data driven, como já foi dito, consiste em usar os dados como centro das decisões. Então, para ser uma empresa data driven é preciso que todas as suas ações estejam fundamentadas em informações (dados).

Para que essa cultura do Data Driven seja fortalecida é preciso estabelecer métodos eficientes de coleta e análise de dados. Por isso, algumas tecnologias devem ser adotadas em empresas que exercem a cultura do Data Driven, como:

  • Business Intelligence
  • Business Analytics e
  • Big Data.

 

Essa cultura é um modelo de gestão racional que tem como função, em sua maioria, organizar informações reais, palpáveis, objetivas e relevantes para sua empresa fazer planejamentos reais e consistentes.

Além disso é possível: otimizar o atendimento ao cliente para identificar gargalos no funil de vendas, encontrar anomalias e soluções para esses problemas e alcançar a satisfação e fidelização de clientes.

 

Fundamentos da cultura data driven

Para implementar a cultura data driven em sua empresa é preciso ficar de olho em alguns fundamentos básicos e importantes, como por exemplo: a democratização dos dados, a garantia da qualidade das informações e a governança de dados.

Com democratização de dados estamos pensando em deixá-los disponíveis e de fácil compreensão a todos os colaboradores da empresa. 

Lembrando que essas informações precisam ser confiáveis, reais e consistentes, garantindo a qualidade dos dados já que eles são ativos da gestão empresarial.

Por último, mas não menos importante, uma organização data driven precisa de uma base de governança de dados, isso vai permitir a criação de fluxo de informações e armazenamento de um único lugar.

 

Principais benefícios da cultura data driven

Se você chegou até aqui, com certeza você entendeu o porquê de se ter a cultura data driven em sua empresa. Mas para cessar qualquer tipo de dúvida, vamos te apresentar os principais benefícios de adotar a cultura data driven.

  • atualização de tecnologias e reestruturação de práticas e metodologias;
  • integração da gestão de dados com sistemas em nuvem, que aumentam a capacidade de armazenamento e de acesso às informações;
  • mudança de mentalidade por parte dos gestores e colaboradores;
  • otimização de processos e melhora nas tomadas de decisão;
  • segmentação de mercado e de público-alvo mais eficiente e clara;
  • foco nas necessidades, expectativas dos clientes.

 

Esses são só alguns dos benefícios de se implementar o data driven da sua organização. Inclusive uma empresa com esse tipo de pensamento costuma ter uma gestão mais racional, equilibrada, estratégica e visionária. 

Chegou até aqui e descobriu que precisa implementar o Data Driven? Vamos lá!

 

Como implementar a cultura data driven na sua empresa?

Quando pensamos na implementação da cultura data driven, precisamos considerar algumas questões. Nós já citamos alguns fundamentos dessa metodologia de gestão e decisão. Mas, para fechar com chave de ouro e te ajudar ainda mais, vamos finalizar com mais algumas dicas para implementar a cultura data driven na sua empresa.

 

Invista em tecnologia

É preciso investir em coleta e análise de dados que irão permitir que você capture as informações sistematicamente de forma organizada, automatizada e rotineira. É interessante adotar alguns recursos como EPMs, ERPs, CRMs e softwares de atendimento e comunicação interna.

 

Defina seu público-alvo

Com o público-alvo definido as análises serão mais focadas e mais qualificadas. Além disso, independente da cultura da sua empresa saber para quem você está falando/produzindo é fundamental.

 

Transforme a cultura organizacional

A maioria dos gestores tem a mente um pouco fechada para novas ideias, por isso mudar a cultura organizacional do seu negócio é tão importante, afinal, a tomada de decisões agora será feita de forma centralizada na análise de dados e não em achismos e opiniões dos gestores. Para a sua empresa ser data driven, ela precisa colocar os dados em primeiro lugar.

 

Tenha uma equipe qualificada

Contar com uma equipe qualificada em buscar resultados. É interessante ter profissionais com conhecimento técnico, capacidade de análise crítica e visão estratégica. Essa é a combinação perfeita para que a cultura do data driven funcione a todo vapor.

 

Planeje suas ações

A cultura do data driven pede uma criação de estratégias, é indispensável montar um planejamento e sempre trabalhar com dados para as tomadas de decisão. Definir objetivos, estabelecer prazos, especificar os tipos de dados que serão e como serão armazenados, tudo precisa ser pensado e planejado com antecedência e estudo.

 

Transforme insights em decisões certeiras

Os dados capturados pelos programas de BI (Business Intelligence) e BA (Business Analytics) devem ser transformados em idéias e decisões criativas e diferentes. Afinal de contas, o objetivo da cultura data driven é subsidiar a tomada de decisão com dados reais e qualificados.

 

Agora você entende o que é a cultura data driven e sabe como implementá-la em sua empresa. Então, hora de colocar mão na massa.

Business Analytics x Business Inteligence: qual a diferença?

Business Analytics x Business Inteligence

 

Neste artigo, vamos entender melhor o que é o Business Analytics, quais as diferenças comparando com o Business Inteligence. Além das principais técnicas utilizadas pelo BA. Vamos nessa:

  • O que é o Business Analytics
  • Diferença entre Business Analytics e Business Intelligence
  • Principais técnicas do Business Analytics
  • Porque escolher o Business Analytics
  • Como implantá-lo na sua empresa

 

O que é o Business Analytics?

Business Analytics ou, em português, análise de negócios é o processo de avaliar e analisar os dados que a sua empresa dispões e utiliza para tomar decisões data-driven.

Esse conceito de Business Analytics  vai muito além de olhar para os número e ver o que houve. O objetivo é fornecer informações sobre o por que das coisas acontecerem da maneira que aconteceram e sugerir etapas para a continuação.

Com essa estratégia, teríamos mais ação do que teoria. Ou seja, interpretar os dados para ter respostas e não apenas para entender o cenário. 

 

Principais características do Business Analytics:

  • Velocidade
  • Otimização e entrega de resultados práticos
  • Noções qualitativas e quantitativas
  • Exploração aprofundada do tema

 

Diferença entre Business Analytics e Business Intelligence

Os conceitos de Business Analytics e Business Intelligence são bem parecidos, porém, um é uma evolução do outro. 

O Business Analytics surgiu do BI, aprimorando e desenvolvendo as técnicas e métricas. Isso, porém, não quer dizer que o BI é ultrapassado ou desnecessário a sua empresa. O BI se faz muito mais útil para auxiliar os gestores no planejamento e na elaboração de estratégias. Já o BA é mais abrangente e envolver também, outros recursos de estatísticas.

Resumindo:

Business Intelligence: ferramenta para estruturar um sistema de métricas e análise de dados;
Business Analytics: recurso mais aprofundado que se baseia em informações para propor abordagens diferentes;

 

Principais técnicas do Business Analytics

Ao conhecer as técnicas do BA fica mais fácil de entender como que ele funciona. As técnicas referentes ao BA são divididas em duas: básica e profunda.

Inteligência básica de negócios

Envolve examinar dados históricos! E assim, ter noção de como um departamento, equipe ou colaborador obtinha resultados durante certo tempo, por exemplo. Essa é uma prática madura que a maioria das empresas já faz uso.

Análise estatística mais profunda

Realizar análises preditivas aplicando algoritmos estatísticos a dados históricos, fazendo  previsão sobre o desempenho futuro de ações, produto ou site. Nesse caso, entra também algumas outras análises avançadas, como análise de cluster. Nela é necessário agrupar clientes com base em semelhanças entre vários pontos de dados.

 

Principais ferramentas de Business Analytics

Diversas tecnologias são empregadas em uma estratégia de Business Analytics. Elas podem estar agrupadas em quatro grupos:

  1. Ferramentas de visualização de dados;
  2. Softwares de Business Intelligence;
  3. Plataformas de análise de auto-atendimento;
  4. Ferramentas de análise estatística;
  5. Plataformas de Big Data.

 

Porque escolher o Business Analytics?

As empresas estão começando a utilizar análises para gerar conhecimento. Entre os benefícios usados com este recurso estão:

  • avaliação da concorrência;
  • avaliação do histórico da empresa;
  • confiabilidade das informações;
  • agilidade nos planejamentos;
  • auxílio na elaboração de planejamentos estratégicos;
  • melhoria na organização de processos;
  • redução de erros e falhas;
  • redução de duplicação de tarefas;
  • redução de custos;
  • elaboração de estratégias de marketing digital mais personalizadas;
  • melhores perspectivas de crescimento, com base nas informações levantadas.

O uso dessa ferramenta em colaboração com o BI ou com o Big Data aumenta o nível de eficiência da análise. Portanto, todos esses recursos podem, e devem, ser implementados em conjunto no dia a dia do planejamento estratégico da sua empresa. A coleta e análise de dados são o primeiro passo para qualquer tomada de decisão, especialmente as relacionadas às grandes mudanças.

 

Como implantá-lo na sua empresa

Agora que você já sabe o que é o Business Analytics, deve estar se perguntando como adotar essa estratégia em sua empresa. Vamos verificar os principais passos para adotar o Business Analytics em sua empresa.
 
 

Levantamento das necessidades do negócio

A primeira etapa consiste na identificação do processo que a empresa gostaria de melhorar ou no problema que deseja resolver. Os dados que serão relevantes para resolver o objetivo final devem ser decididos pelas partes interessadas, bem como pelos usuários com conhecimento dos processos e pelos analistas que desenvolvem as ações relacionadas.

Análise dos dados

É preciso fazer uma limpeza e um filtro dos dados, removendo outliers e fazendo uma combinação de variáveis para criar conjuntos de dados. De primeiro momento, a ideia é encontrar padrões gerais e insights acionáveis que podem indicar caminhos mais direcionados.

Em seguida, usando métodos de análise estatística, deve-se buscar todos os fatores relacionados à variável de destino. Da mesma forma, é preciso executar uma análise de regressão para identificar previsões simples e rápidas.

Previsão de probabilidades

Como falamos antes, o Business Analytics é sobre ações. Por isso, esse é o momento de modelar os dados aplicando técnicas preditivas que incluem árvores de decisão, redes neurais e regressão logística.

Essas técnicas em conjunto vão revelar padrões e insights importantes para identificar relacionamentos e “evidências ocultas” das variáveis mais influentes. Assim, é possível comparar os valores preditivos com os reais e calcular os erros possíveis.

Busca da melhor solução

Depois de analisar todas as variáveis, é hora de aplicar os resultados para criar cenários hipotéticos. A partir de metas definidas pelos gestores, será possível determinar a melhor solução, pensando nas restrições e limitações fornecidas. A solução final deve ser aquela com o menor erro possível e metas de gerenciamentos alinhadas ao objetivo estratégico.

Tomada de decisão

Com base em todas as informações levantadas e cenários criados, os gestores conseguiram tomar decisões mais eficazes e evitar erros, pois todas as variáveis já foram testadas antes.

Nesta nova era digital, utilizar os dados para entender mais sobre o negócio e tomar decisões é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. Nesse sentido, o Business Analytics é muito útil para estruturar todo o processo de avaliação e mensuração desses dados para alcançar o melhor resultado, em menor tempo e com menor custo.

 

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD): O que é, o que muda, como se adaptar?

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD): O que é, o que muda, como se adaptar?

Provavelmente, você deve ter escutado falar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) por esses dias, isso porque criada em 2018, ela está entrando em vigor, começando a valer multa em maio do ano que vem. Vamos entender mais sobre a LGPD, crimes cibernéticos e as principais tendências do mercado tecnológico neste ano.

  • O que é a LGPD?
    • Como se adaptar a nova lei?
    • O que muda para minha empresa?
  • Você está sendo vigiado
  • Cibersegurança: o que é?
    • Principais dicas para proteger os dados da sua empresa
  • CiberCrime: o que é?
    • Principais crimes cibernéticos
  • Principais tendências tecnológicas em 2020

 

O que é a LGPD?

A LGPD, ou Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, é uma lei que possui o objetivo de proteger a liberdade e a privacidade dos consumidores. Essa lei demanda que empresas e órgãos públicos mudem a maneira que coletam, armazenam e usam os dados das pessoas.

Essa lei foi criada por conta do aumento dos casos de vazamento de dados que fez com que as empresas começassem a se preocupar mais em criar mecanismos para evitar a invasão de sua privacidade.

Vamos entender melhor como se adaptar a esta lei, e o que você precisa mudar na sua organização para ficar de acordo com as novas normas.

A LGPD foi inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR, na sigla em inglês), criado em 2018, que trata da segurança de informação dos cidadãos europeus.

Como se adaptar a nova lei?

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) estava prevista para entrar em vigor no mês de agosto deste ano. Contudo, foi adiada para maio de 2021, após o Governo editar a Medida Provisória (MP) nº 959 que trata da operacionalização do pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, e adiamento da Lei nº 13.709, que estipula a LGPD. Por conta disso, as instituições terão até o ano que vem para se adaptar. 

Para se adequar à LGPD, será necessário mudar a cultura no que diz respeito à gestão dos arquivos, contratação de especialistas e investimento em segurança da informação. Entre as exigências da LGPD está a criação do cargo de DPO (sigla em inglês para Data Protection Officer), um profissional que deve ficar inteiramente responsável pela segurança dos dados. Uma das atribuições desse profissional será prestar contas à ANPD com o envio de relatórios sobre os impactos da proteção dos dados. É recomendável que a empresa faça um mapeamento e documentação dos dados que já possui e classifique essas informações.  

O que muda para minha empresa?

Todas as empresas seja de pequeno, médio ou de grande porte terão que atender às exigências da LGPD. Uma das mudanças mais significativas é que a nova lei prevê o consentimento expresso dos clientes para o uso das informações, que significa que as companhias precisarão deixar claro que suas informações serão usadas. 

 A LGPD garante aos clientes o direito de responsabilizar as empresas caso seus dados sejam roubados por terceiros. Quem descumprir a lei pode ser multado em R$ 50 milhões por infração ou em até 2% do faturamento.

Vale ressaltar que as novas medidas englobam documentos em formato digital e também no papel. A fiscalização será feita pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

 

Você está sendo vigiado

Só por você está aqui, lendo este artigo, quer dizer que já deixou algum rastro do seu perfil  para diversos provedores. As empresas são capazes de identificar você e rastrear os seus hábitos a fim de descobrir suas preferências e desejos.

Esses dados captados são vendidos a empresas que tem seu perfil como perfil ideal para que seja direcionado a você conteúdo, publicidade e produtos, o tal do remarketing.

Se você chegou até aqui e está lendo esse texto, significa que já deixou rastros da sua navegação e do seu perfil para, no mínimo, 20 provedores de dados. Essas empresas identificam você, e estão monitorando seus passos para aprender mais sobre suas preferências e hábitos, e armazenam tudo isso, independente se está usando um computador, tablet ou smartphone.

Antes, as empresas rastreavam e coletavam as informações e você não precisava concordar na primeira página do site.

Os sistemas de monitoramento de navegação, monitoram tudo que você faz, dados pessoais tornaram-se um importante ativo de empresas de internet, afinal a publicidade é uma das principais formas de monetização do negócio delas, quanto mais qualificada for a audiência, maior a chance de conversão.

 

Cibersegurança: o que é?

A cibersegurança é um conjunto de medidas tecnológicas que protegem os computadores, as redes, os programas e os dados de qualquer invasão suspeita e/ou indevida, evitando possíveis prejuízos para as pessoas físicas e jurídicas.

Muitos confundem a cibersegurança com a segurança da informação. Apesar de muitos falarem que esses conceitos são sinônimos, isso é um equívoco.

A segurança da informação se preocupa em proteger todos os ativos da empresa. Envolve a proteção de informações gerenciadas por pessoas, segurança física e outros. 

Já a cibersegurança se preocupa com a proteção de software, hardware, rede, serviços e outros. Ela se limita a segurança de dados digitais por meio de métodos, processos e técnicas para o tratamento automático.

Isso quer dizer que a cibersegurança faz parte da segurança da informação, mas que têm o objetivo de proteger os arquivos de informação digital e não tudo que envolver uma organização. Já que os processos estão cada vez mais tecnológicos esse setor está crescendo cada vez mais e se tornando fundamental.

Principais dicas para proteger os dados da sua empresa

Vamos conferir as principais dicas para proteger os dados da sua empresa, confira abaixo: 

Mantenha softwares atualizados

Sistemas desatualizados comprometem a segurança e causa danos aos dados da sua empresa. Garanta que as atualizações sejam feitas e previna qualquer problema futuro.

Utilize assinaturas digitais

As assinaturas digitais possibilita que a empresa assine documentos digitalmente com validade jurídica. Dessa forma, a organização cumpre as exigências legais e aumenta o nível de confiança para os clientes.

Faça backups regulares

É importante realizar backups regularmente. Os backups são a melhor alternativa para recuperar informações que tenham sido apagadas do banco de dados. Muitas empresas definem uma política de backup que acaba sendo uma ótima solução.

Invista em serviços especializados em cibersegurança

Investir em serviços especializados de cibersegurança é uma maneira de não correr riscos. Quando se utiliza os serviços de empresas especialistas em segurança, é possível garantir que sua empresa estará protegida pelo que há de mais atual no mercado. Ter o suporte de profissionais capacitados é importante para momentos de necessidade.

 

Entendendo o que é o Cibercrime

Os cibercrimes são os crimes cibernéticos que envolvem qualquer atividade ou prática ilícita na rede. Dentre essas práticas pode-se envolver invasões de sistemas, disseminação de vírus, roubo de dados pessoais, falsidade ideológica, acesso a informações confidenciais e etc. 

Em cibercrime também entende-se os crimes convencionais realizados por dispositivos eletrônicos ou seja, que uma ação digital foi instrumento para a prática do crime.

A prática do cibercrime, infelizmente, é comum. De acordo com dados da Norton, empresa especializada em segurança digital, cerca de 60% dos internautas já foram vítimas de algum tipo de cibercrime.

 

Principais crimes cibernéticos

  • Pornografia Infantil: a internet e seus dispositivos de acesso são usados para criar e distribuir materiais com conteúdo pornográfico de crianças e menores de idade.
  • Lavagem de dinheiro: os criminosos realizam transferências de dinheiro de maneira ilegal com o objetivo de esconder a sua fonte e também o seu destino.
  • Ciberterrorismo: consiste em ações premeditadas com motivações políticas cometidas, geralmente, contra governos, partidos e instituições governamentais. Também podem ser cometido amplamente contra civis.
  • Ciberativismo: crime praticado contra organizações que defendem determinadas causas. Esse cibercrime envolve roubo de informações e manipulações nos materiais que são divulgados ao público e à imprensa.
  • Roubo: envolve a utilização de computadores ou outros dispositivos para desviar fundos ilegalmente, roubar dados de outros indivíduos, empresas ou instituições, para realizar espionagem, roubo de identidade, fraude, plágio e pirataria.

 

Principais tendências tecnológicas em 2020

A ascensão de novas tecnologias e o conceito de transformação digital está muito presente em nosso dia a dia. Vamos conferir as principais tendências tecnológicas para este ano.

Hiperautomação: Ou seja, uma automação mais geral e interligada, este tipo de automação equivale a uma maior autonomia dos softwares e hardwares.

Multiexperiência: Aqui o foco são nossos sentidos e como eles estão cada vez mais conectados, levando o usuário a uma experiência única.

Edge computing mais empoderada: os dispositivos que contam com ‘edge computing’ não necessitam colocar seus dados na nuvem, pois são armazenados no próprio hardware que estará capacitado com recursos cada vez mais sofisticados e especializados em armazenamento de dados.

Coisas autônomas: haverá um maior uso e desenvolvimento de tecnologias como drones, robôs fazendo parte do processo produtivo e recreativo das pessoas.

Inteligência artificial e segurança: com a hiperconectividade, a integração de dados também ganha espaço. Cada vez os usuários estão mais expostos à possíveis problemas em relação aos seus dados. Por conta disso, é normal que tenha um investimento maior na área da inteligência artificial e segurança de dados.

Nuvem distribuída: dessa forma os serviços passam da nuvem pública para diversos locais. Com isso o provedor público tem a obrigação de operar, governar e atualizar os serviços. Essa nuvem permitirá acesso em diferentes localidades com servidores conectados a uma única rede de serviços.

Maior transparência: as pessoas estão ficando mais atentas ao uso de suas informações na internet, e para provar isso temos o posicionamento que diversos líderes de Estado têm tomado quanto ao tema de segurança de informação e proteção de dados pessoais. A própria LGPD regulariza o uso de dados por empresas e entrará em vigor no próximo ano.

Um blockchain mais prático: apesar de não muito usado, o blockchain possui um grande potencial de geração de receita nas organizações. Com ele, elementos como fluxo de caixa, redução do tempo de liquidação e troca de valor entre ecossistemas de negócios são otimizados.

Podemos ver que os dados estarão cada vez mais protegidos e, agora, protegidos por lei. Cada vez os dados de uma organização e do usuário se torna mais importante para que tudo funcione e o modo como usamos eles são muito importantes e podem gerar um grande impacto. 

Enquanto a lei não entra ainda em total vigor, adapte sua organização e proteja os seus dados da melhor forma possível.

 

Outbound Marketing: O que é e quais suas vantagens e desvantagens

outbound marketing

Muito se fala da diferença do Inbound e Outbound Marketing, sobre como o Funil em Y que trabalha os dois tipos de marketing ao mesmo tempo é vantajoso, mas o que de fato é o Outbound Marketing? Quais são as vantagens e desvantagens de usá-lo hoje em dia? Vamos descobrir isso e muito mais neste artigo.

 

O que é o Outbound Marketing?

O Outbound Marketing é uma estratégia do marketing focada na captação de clientes. Seu objetivo é ir atrás do possível consumidor, possível cliente, mostrando o seu serviço, produto ou posicionamento. 

O Outbound Marketing é conhecido por realizar uma prospecção ativa, enquanto o Inbound Marketing tem um papel mais passivo. Isso quer dizer que enquanto no inbound marketing são criadas estratégias para que o público venha até a sua empresa a procura do seu produto, no outbound marketing é identificado o perfil de cliente ideal e a empresa (equipe de vendas) aborda-o afim de fechar a venda.

 

Outbound Marketing 2.0

Com a chegada da internet o Outbound Marketing teve se que adaptar ao online. Agora toda ação é baseada em dados estatísticos, com cálculos reais de ROI. Mecanismos de busca, como o Google, e as redes sociais acabaram facilitando a definição do perfil de cliente ideal possibilitando, assim, a criação de ações exclusivas.

Ele continua sendo o marketing de interrupção, porém agora é mais focado em gerar resultados e venda. A análise de dados também permitiram que seja prevista a sazonalidade de compra e comportamento do cliente e, até mesmo, qual o melhor argumento para que aquele cliente compre o seu produto ou serviço. 

funil de vendas

 

Vantagens e Desvantagens do Outbound Marketing

Vamos a algumas vantagens e desvantagens de se usar o Outbound Marketing.

 

Vantagens do Outbound

ROI mais rápido

A partir do momento que a sua empresa decide começar a prospectar clientes ela já inicia a ter um retorno sobre o investimento, ao contrário do inbound marketing que precisa de médio a longo prazo para começar a mostrar retorno.

Facilmente mensurável

A análise de dados é muito importante para realizar uma estratégia de marketing. Informações como sazonalidade de compra, comportamento do cliente e outras informações ajudam a direcionar as estratégias.

Velocidade para validar premissas

Caso você queira fazer uma amostragem para validar sua persona, é fácil e rápido comparado ao inbound marketing. Se têm uma lista com mil leads em 1 mês, já é o suficiente.

Assertividade do contato

A personalização do contato em vendas aumenta a conversão final. Estando ciente das dores e objetivos do cliente, é bem mais fácil fechar uma venda.

 

Desvantagens do Outbound

CAC elevado

O processo de outbound, no geral, conta com um time de vendedores altamente capacitado de vendedores o que acaba gerando um custo alto. 

Links patrocinados, por exemplo, são um investimento quase que permanente já que quando para de pagar, eles param de gerar resultados. 

O valor investido em produção de conteúdo ainda continua gerando resultado por algum tempo, mas quando se fala em Ads, o retorno é somente no período de pagamento. 

Visto isso, o Custo por Aquisição de Cliente (CAC) acaba sendo um pouco alto.

Rejeição

A internet facilitou a forma de chegar aos clientes, e isso gerou um bombardeio de ligações, propagandas, e-mails e etc. 

Quem entende mais acaba recorrendo a bloqueadores de propaganda, filtros em e-mails e até rejeição de chamadas. 

O nível de rejeição aumentou muito fazendo com que seja necessária a assertividade e estudo dessa persona e público ideal para que isso não ocorra com tanta frequência.

Você usa o outbound na sua empresa? A melhor forma de usá-lo é com o Funil em Y, usado aqui na Agência SEJA, entre em contato e fale com nossos consultores. 

Integração entre marketing e vendas – Funil em Y

funil em y

O funil de vendas é muito importante e está presente no cotidiano de quem trabalha com marketing digital, é com ele que irá ser controlado o aumento de vendas e o fluxo de leads. 

Apesar de não ser um conceito muito novo, são poucas as empresas que utilizam o Funil de Vendas em Y em suas estratégias.

Vamos entender melhor nesse artigo sobre:

  • O que é Funil de Vendas em Y
    • Inbound Marketing
    • Outbound Marketing
  • Como que ele funciona
    • Alinhamento entre Marketing e Vendas – SLA
    • Benefícios de adotar esse tipo de estratégia
  • Porquê usar essa técnica em seu negócio
    • Funil de vendas em Y na prática

 

O que é o Funil de Vendas em Y?

O funil de vendas padrão identifica e representa a jornada de compra de seu cliente, ou seja, cada etapa do funil de vendas irá mostrar o quão maduro aquele lead está em relação a sua empresa/produto e a equipe de vendas se baseia nesse funil para identificar as ações seguintes.

Isso funcionava muito bem quando tínhamos apenas a expertise do outbound marketing, mas com o surgimento do inbound marketing, os processos ficaram um pouco mais complexos de serem administrados.

Com o surgimento desta nova estratégia do marketing, nasce o funil de vendas em Y, onde iremos adaptar o funil de vendas padrão ao outbound e inbound, de forma que, a jornada do cliente se torna mais eficiente.

O Funil de Vendas em Y ajuda também na parte de treinamento de novos colaboradores, facilita no gerenciamento e otimização. O seu nome veio inspirado em seu formato que lembra a letra Y, já que a segmentação do funil passa pelo inbound e outbound ‘ao mesmo tempo’.

 

Inbound Marketing e Outbound Marketing.

Já falamos um pouco sobre Inbound e Outbound Marketing aqui em nosso blog, mas vamos fazer um resumo das principais práticas de cada uma dessas estratégias.

 

Inbound Marketing

Atração

Tudo se inicia com o objetivo de atrair possíveis novos clientes por meio de estratégias de conteúdo. Para isso é necessário fazer o mapeamento da persona a fim de entender seus hábitos, necessidades e também os melhores canais para divulgação e comunicação com ela.

Nesse ponto, é comum se investir em blogs, redes sociais e links patrocinados. O SEO (Search Engine Optimization) se torna grande aliado nesse momento otimizando os texto de forma que eles sejam achados mais rapidamente em mecanismos de busca como google.

Conversão

Já com esse possível cliente atraído pelo seu conteúdo e serviço, vamos para a parte da conversão. Aqui usamos as landing pages e formulários para conseguir informações sobre esse possível cliente em troca de um conteúdo de interesse como e-books, infográficos e newsletter.

Nutrição

Para finalizar, temos a etapa de nutrição que é muito importante. É nela que o lead começa a aceitar essa relação de troca, onde sua empresa oferece um conteúdo relevante em troca de informações). Aqui ele ainda não está pronto para a efetivação da compra. Após passar pela etapa de nutrição, é necessário continuar alimentando-o para gerar interesse na marca e educar esse possível cliente quanto ao nicho, mercado e vantagens.

Essa nutrição pode ser feita de forma automatizada por meio de e-mail marketing, redes sociais e até dos SMS, dependendo do seu nicho de atuação.

 

Outbound Marketing

Prospecção

A ideia é prospectar clientes/empresas de forma ativa, um exemplo de estratégia Outbound é o famoso “cold mail” Essa prospecção vem por um contato direto por meio de conversas e reuniões.

Com um perfil bem definido, a estratégia será muito mais assertiva. Por isso que o ICP (Ideal Customer Profile) é tão importante nesse ponto.

Conexão

É nesse ponto que começam as tentativas de conexão os com leads que foram captados na fase anterior. Aqui entra o e-mail marketing, ligações. E o mais importante é deixar as portas abertas para o caso daquele não ser o momento do lead converter.

Qualificação

Essa é a última etapa do outbound marketing, e uma das mais importantes. É preciso separar os leads que estão qualificados para fechar negócio daqueles que ainda não estão. 

É necessário entender quais são as necessidades, dores e objeções desses leads para trabalhar elas a longo prazo.

 

 

Como que o Funil de Vendas em Y funciona

Agora que já foi relembradas as funções do outbound e inbound marketing, podemos entender melhor como o funil de venda em Y, de fato, funciona.

Acontece que, enquanto o inbound têm como objetivo principal atrair, converter e nutrir. O outbound irá prospectar, conectar e qualificar

Vão-se criando pontes entre o outbound e o inbound para que as etapas sejam integradas de acordo com a maturidade dos leads.

Existem 3 principais fontes que unem os dois times (marketing e vendas) para gerar leads e aumentar a receita da sua empresa. Vamos conferir quais são elas:

Converter e Conectar:

Se um uma pessoa (considerada cliente ideal) converter por meio de um material rico e não engajar com novos produtos, está na hora de transferi-la para o outbound marketing, onde a equipe de vendas vai entrar em contato por meio de e-mails, por exemplo.

Conectar e Nutrir:

Se o outbound não funcionar, seja por conta do orçamento, por falta de conhecimento do lead, ou por falta de conexão com a marca é hora de voltar com ele para o inbound e nutrí-lo com informações que ajudar a seguir pelo funil.

Nutrir e Qualificar:

Agora que o lead já está totalmente nutrido seria a hora de solicitar o orçamento, mas ele não vez isso. Então, vamos de outbound. É aqui que os profissionais de venda vão ligar para esse lead confirmar o interesse dele no produto, qualificando-o. 

Todo esse processo irá ajudar a fechar mais clientes, visto que aproveitando ao máximo todos os leads que entram no funil.estaremos desviando das barreiras do funil de vendas comum.

 

 

Alinhamento da equipe de marketing e vendas

Toda empresa que tem a intenção de utilizar o funil de vendas em Y precisa ter alinhada a equipe de vendas e de marketing. Não adianta ter 10 pessoas na equipe de marketing e 2 na equipe de vendas e vice-versa pois não gerará uma harmonia e alinhamento.

SLA – Service Level Agreement

O Service Level Agreement (ou Acordo de Nível de Serviço) é um documento que irá juntar a equipe de marketing e vendas. É uma forma de mantê-las em sintonia.

É importante analisar o funil como um todo e não focar apenas nas vendas. Quando chegarmos na quantidade de leads do funil que podem ser convertidos em compradores é preciso incluir em informação no SLA para que todos possam ter acesso.

Faça esse documento de forma que todas as informações necessárias a equipe de vendas e marketing estejam disponíveis para que não haja nenhum tipo de desalinhamento durante o processo.

 

 

Benefícios de adotar esse tipo de estratégia

Se você ainda não está convencido que o Funil de vendas em Y é uma estratégia extremamente promissora e poderosa, vamos te contar alguns do benefícios de usá-la.

  1. Melhor aproveitamento da base

O maior dos benefícios em adotar o Funil em Y é o gerenciamento mais prático, podendo acompanhar toda a jornada do lead e entender quais conteúdos são de valor para eles.

  1. Integração entre os processos:

Acredito que já explicamos bastante essa parte. Mas, quando trabalhamos com um funil de vendas em Y, fica mais simples de mensurar os resultados do marketing e vendas. 

  1. Automação:

Com o uso de automações, os processos ficam mais eficientes. Sendo assim, quando o lead entra na jornada, todo processo irá guiá-lo para onde queremos.

  1. Aumento do desempenho da equipe

Maior precisão do time de representante de vendas (SDR), sabendo o momento certo para entrar em contato com o lead. 

  1. Fácil mudança de rota

Já que é um funil de vendas ‘maleável’ é mais fácil de fazer os ajustes necessários para ter sucesso.

 

 

Funil de vendas em Y na prática

Quando se identifica a maturidade do lead, é possível começar a usar as pontes de fluxo entre o inbound e outbound.  É essa maturidade que levará esse lead de um lado para o outro dentro do funil de vendas.

É importante mapear a jornada do lead desde o começo. A chave do negócio é ser estratégico, analítico e organizado para que assim consiga obter os melhores resultados.

Precisa de ajuda para implementar o Funil em Y na sua operação? Vem falar com a Seja